SAIBA SEUS DIREITOS | 22.JUNHO.2018
Paciente deve participar da tomada de decisão médica
Você pode não ser médico, mas saiba que tem o direito – e o dever – de participar de uma tomada de decisão durante uma consulta. Desde que não se questione o trabalho do profissional de saúde, claro, é totalmente válido se informar e opinar, se for o caso, em eventuais exames e até cirurgias.
Uma entidade que defende a tomada de decisão compartilhada é a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). Solange Beatriz Palheiros Mendes, presidente do órgão, diz que o paciente tem o dever de “perguntar (ao médico) se o exame, ou até mesmo uma cirurgia que o médico recomenda, é mesmo necessário ou se existem alternativas mais simples, seguras e menos invasivas”.
Benefícios de uma tomada de decisão compartilhada
/ Relação médico/paciente mais franca e transparente
/ Menos desperdício de recursos
/ Aperfeiçoamento no atendimento e nas práticas médicas
Podemos falar também sobre prevenção de riscos quando analisamos o conceito de tomada de decisão compartilhada. Aliás, é um alerta: a realização de procedimentos desnecessários pode causar sérios danos físicos e psicológicos aos pacientes, e o responsável por uma intervenção médica mal indicada pode ver o ato ser tipificado como criminoso, por violar a integridade física do paciente.
Buscar informação, mas com responsabilidade
É preciso tomar alguns cuidados quando falamos sobre tomada de decisão compartilhada. Um deles diz respeito à informação obtida pelo paciente fora do consultório médico – em tempos de Fake News (notícias falsas, em português), é necessário ter muito cuidado quando for pesquisar sobre um determinado assunto na internet, por exemplo.
Por isso, nada de confiar em “correntes” ou páginas de autores desconhecidos. Se quiser saber mais sobre o seu caso, consulte apenas sites confiáveis, como o Portal RH It’sSeg, por exemplo, ou converse diretamente com o seu médico.
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