GESTÃO DA SAÚDE | 12.DEZEMBRO.2019
Médico de família na saúde corporativa
Similar à figura do médico de confiança, o médico de família está cada vez mais presente nas empresas, restabelecendo a relação médico-paciente. Seu olhar integral à saúde, aliado a implantação de programas de atenção primária, tem contribuído não somente para a melhoria do bem-estar dos colaboradores, como para diminuir custos gerados pelo uso excessivo e equivocado de serviços médicos.
Capacitado para acompanhar o paciente por toda a vida, o especialista em Medicina de Família e Comunidade tem a possibilidade de conhecer o histórico de saúde, além de compreender seu estilo de vida, preocupações e meio social. Desta forma, ele oferece um tratamento humanizado, cuidando mais de pessoas do que de doentes, com foco na prevenção.
Esse profissional pode lidar com até 90% dos problemas de saúde e, por isso, pode reduzir a necessidade de exames, consultas e internações, assim como o número de afastamentos e absenteísmo.
Médico de família e atenção primária à saúde nas empresas
No Brasil, estamos acostumados a passar mal e ir ao pronto-socorro ou sentir dor no peito e se consultar direto com um cardiologista. Temos uma cultura muito forte de fragmentação da medicina e de procurar logo um especialista, ou focamos na emergência. Esse hábito impossibilita uma visão holística e preventiva do cuidado com a saúde.
Todos nós convivemos com sintomas: Dor de cabeça, dor lombar, ansiedade e tristeza são alguns dos mais comuns, mas o contexto em que eles surgiram e os hábitos de vida podem ser ainda mais importantes. E para garantir um sistema de saúde sustentável, seja público ou privado, é fundamental falar em prevenção.
Hoje, cerca de 60% dos contratos de planos de saúde são empresariais, portanto, as organizações têm uma grande responsabilidade ao educar os usuários quanto a utilização do benefício e promover qualidade de vida.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), empresas com programas internos de gestão de saúde reduzem em até 30% as despesas com assistência médica e absenteísmo. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram, também, que 85% dos agravamentos, como as doenças crônicas, podem ser resolvidos por meio da atenção primária.
O médico de família, por meio de um programa centrado no colaborador e na prevenção da saúde, não no tratamento de doenças, pode orientar e coordenar o cuidado de cada indivíduo, direcionando somente os casos mais graves para outros níveis de atendimento. Desse modo, ter esse especialista no ambulatório da empresa ajuda a reduzir gastos e o absenteísmo médico.
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