GESTÃO DE AFASTADOS | 24.SETEMBRO.2020

Por que sua empresa deve monitorar os benefícios previdenciários

A legislação previdenciária estabelece que as doenças e os acidentes ocorrem por duas razões: acaso ou trabalho. Quando se trata da segunda opção, a empresa é responsabilizada por não oferecer o suporte necessário para o colaborador realizar suas tarefas em segurança. E o prejuízo é alto.

Primeiro, o dano financeiro para o caixa da empresa. É importante lembrar que seu desempenho na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais determina a alíquota paga ao INSS, para ressarcir as despesas. Segundo, porque as pessoas não se sentem seguras, ou confiam, em uma empresa sem compromisso com a saúde e segurança dos funcionários.

Ao contabilizar um grande número de acidentes de trabalho e adoecimentos, as organizações também ficam sujeitas à perda de produtividade; ao pagamento de indenizações trabalhistas e multas; gastos com processos de recrutamento e admissão; e aumento das taxas de absenteísmo e presenteísmo.

Por isso, monitorar os benefícios concedidos pela Previdência Social, saber quais as razões dos afastamentos, quais postos de trabalho envolvidos, as áreas, cargos e processos expostos a maior risco, é fundamental para os negócios e para as pessoas.

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Nesse sentido, os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) têm papel crucial na mitigação de riscos, e vai além de uma mera obrigação legal. Seu propósito é promover saúde e proteger a integridade física e psicológica dos funcionários, favorecendo a redução do absenteísmo e diminuição da alíquota do FAP.

Além disso, os profissionais de SESMT podem prestar assistência e orientar os colaboradores, ajudando a desenvolver uma cultura organizacional na qual saúde e segurança são levados à sério. Mas, para funcionar, é imprescindível que os objetivos da gestão de Recursos Humanos e da gestão de afastados estejam alinhados.

Sua empresa possui um programa bem estruturado de gestão e acompanhamento de funcionários afastados? Se não, quais os desafios para falar sobre esse assunto com a liderança?

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Este artigo foi produzido em parceria com os especialistas da B2P – Business to Person.