RISCO À SAÚDE | 18.FEVEREIRO.2017

ATUALIZAÇÃO: 18.FEVEREIRO.2020

Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo

18 de fevereiro é lembrado como o dia da conscientização quanto ao consumo excessivo de álcool. Segundo o CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool), que reúne pesquisas feitas entre 2010 e 2017 por entidades como Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS), houve uma redução de 11% na ingestão per capita de álcool no país: de 8,8 para 7,8 litros ao ano.

No mesmo período, os transtornos psiquiátricos relacionados às bebidas também tiveram uma leve queda: se antes 5,6% da população sofria com eles, agora esse número é 4,2%. Novas legislações, como a Lei Seca e a Lei nº 13.106/2015, que torna crime a oferta de álcool para menores de 18 anos, contribuem para esses resultados, de acordo com o CISA.

Mas ainda há desafios. Sabe aquele porre ocasional? Ele faz um mal danado à saúde e a taxa de pessoas com esse costume aumentou de 12,7% para 19,4% no Brasil, enquanto, no mundo, ela caiu de 20,5% para 18,2%.

Os estragos do álcool

Além dos efeitos imediatos, como comprometimento motor e perda dos reflexos, o abuso de álcool está atribuído a mais de 5% da carga mundial de doenças e lesões, afetando o funcionamento do cérebro e vários outros órgãos, como o fígado, pâncreas, coração e estômago. Um estudo da OMS mostrou que o consumo excessivo mata anualmente mais de 3 milhões de pessoas no mundo.

A ponta do iceberg

Estudos realizados pela Wake Forest School of Medicine, nos Estados Unidos, afirmam que o álcool funciona como uma espécie de antidepressivo de ação rápida. Segundo os cientistas, isso explica por que tantas pessoas com depressão se tornam alcoólatras. Muitas vezes o álcool entra na vida das pessoas como válvula de escape para problemas maiores.

Sinais do alcoolismo

O questionário CAGE (sigla referente às palavras-chave das perguntas em inglês) é conhecido como uma alternativa de fácil memorização para detectar problemas relacionados ao consumo de álcool. Um único “sim” a qualquer uma das perguntas é sinal suficiente para buscar ajuda médica e investigar a questão.

  1. Você já sentiu que deveria diminuir ou cortar (Cut down) a bebida?
  2. Você já ficou irritado (Annoyed) quando criticaram o seu hábito de beber?
  3. Você já se sentiu culpado (Guilty) por beber?
  4. Você já teve que beber para aliviar os nervos ou reduzir os efeitos de uma ressaca (Eye-opener)?
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