COVID-19 | 26.JANEIRO.2023
65 milhões de pessoas no mundo possuem Covid longa
Recentemente a revista acadêmica Nature Reviews Microbiology publicou um panorama atualizado sobre os casos de coronavírus no mundo. Entre os dados que mais chamam atenção, estão os diagnósticos de Covid longa.
De acordo com o levantamento, cerca de 65 milhões de pessoas em todo o mundo possuem algum sintoma desta síndrome. Além disso, o estudo apontou também que indivíduos não vacinados têm maior risco de desenvolver o problema.
O que é a Covid longa?
Identificada ainda na fase inicial da pandemia, a Covid longa representa um conjunto de sintomas que persistem no corpo humano mesmo após o fim da infecção. A médica infectologista Naiane Ribeiro Lomes explica:
“Os sinais desta síndrome são variados e podem acometer diversos órgãos. Entre os sintomas estão a fadiga ou cansaço que podem ser piores após esforços (seja atividade física ou situações de estresse), falta de ar, desconforto no peito, alterações do sono, dificuldade de concentração, dor muscular, perda de apetite, entre outros”.
Quanto tempo dura a Covid longa?
A médica infectologista esclarece que existem dois cenários para serem analisados.
“Os sintomas podem surgir logo no início da infecção pelo vírus da Covid-19 e persistir durante algum tempo. Mas também existe a possibilidade desses sinais aparecerem semanas após o diagnóstico. Conforme os critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde), esses sintomas costumam ter início até 3 meses após a infecção e duram pelo menos 8 semanas”.
Grupos de risco
Entre as pessoas com maior probabilidade de desenvolver a síndrome, estão aquelas que apresentaram formas graves da doença (com hospitalização e necessidade de suporte ventilatório). Além disso, portadores de problemas crônicos ou comorbidades e indivíduos que já foram infectados mais de uma vez pelo vírus da Covid apresentam risco aumentado.
Tratamento da Covid longa
Até o momento não há tratamento específico disponível. O pilar para o acompanhamento desses pacientes é composto por equipe multiprofissional. A doutora Naiane explica também que o retorno às atividades cotidianas, que inclui a volta ao trabalho, requer ação conjunta entre paciente e empresa.
“Muitos dos indivíduos infectados podem aparentar boa saúde, porém apresentam repercussões negativas da doença em sua vida cotidiana. O suporte de amigos e colegas de trabalho, bem como o apoio à saúde mental, são fundamentais para o retorno às atividades de maneira gradual e progressiva”, completa
Época de carnaval chegando
No Brasil, até o dia 15 de janeiro de 2023, houve quase 36,6 milhões de casos da Covid confirmados desde o início da pandemia. Vale lembrar que os períodos de festas e feriados costumam aumentar o número de casos da Covid-19.
Portanto, as regras de prevenção seguem valendo para evitar a propagação da doença. Consulte também os postos de vacinação da sua região e mantenha sua carteira de imunizantes atualizada. Cuide-se!
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