CUSTOS DA SAÚDE | 01.NOVEMBRO.2018
VCMH: inflação médica cresce, mas dá sinais de melhora
Se em 2016 e 2017 a inflação médica no Brasil estava próxima da casa dos 20% (19% e 19,4%, respectivamente), em 2018 a realidade é mais positiva: nos 12 meses encerrados em março deste ano, o índice atingiu 16,9% – este é o dado apresentado no Índice de Variação dos Custos Médico-Hospitalares (VCMH), um dos indicadores mais importantes do setor de saúde e utilizado como referência do comportamento de custos.
“A principal hipótese para explicar o comportamento do indicador está no esforço das operadoras de planos de saúde em promover programas de atenção primária e promoção da saúde aos beneficiários, incorrendo em redução de custos”, explicou o IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), responsável pelo indicador, em seu site oficial.
“Além disso, o setor de saúde suplementar pode estar apresentando indícios de melhoria a partir da aplicação de novos modelos de pagamento para a prestação de serviços de saúde, na busca por eficiência”, completou o instituto.
Quando comparamos o VCMH com a inflação geral do país, porém, o indicador do IESS voltou a registrar uma alta bastante superior: neste mesmo período, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) cresceu 2,7%.
Procedimentos
De acordo com o IESS, o aumento do VCMH foi impulsionado, principalmente, pelos itens de despesas de Internação e de Terapias. Apesar do item “Outros Serviços Ambulatoriais” ter apresentado a maior variação proporcional, de 27,4%, seguido por Terapias, cujo índice foi de 26,6%, esses dois itens ainda representam um peso menor na composição total das despesas.
O estudo ainda aponta que as internações – item que compõe a maior parte da variação de custo, com 61% – tiveram aumento de 16,7%. Consultas e Exames registraram variação de 9,5% e 10,1%, respectivamente.
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